26 agosto 2024

Direita foi alvo preferencial no TSE, admite ex-chefe do tribunal; censura expõe autoritarismo


Ex-chefe do TSE confirma direcionamento ideológico em investigações, enquanto censura a Pablo Marçal expõe o autoritarismo crescente contra a direita no Brasil.

Terça Livre
Ago 26, 2024

As recentes revelações do ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) do TSE, Eduardo Tagliaferro, lançam luz sobre as arbitrariedades cometidas sob a batuta do tirano de toga Alexandre de Moraes. Em entrevistas chocantes, Tagliaferro admitiu que a direita foi mais investigada do que a esquerda, confirmando o que muitos já suspeitavam: a Justiça Eleitoral está sendo usada como ferramenta de perseguição política.

Tagliaferro, que figura nas mensagens vazadas envolvendo assessores de Moraes, revelou que o ministro não apenas conduzia as investigações, mas também era parte das denúncias que ele mesmo julgava – uma clara violação dos princípios básicos do devido processo legal. Essa confissão escancara o direcionamento ideológico dos inquéritos e reforça a tese de que a direita no Brasil tem sido alvo de uma campanha de censura e repressão.

A censura imposta a Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, é mais um exemplo desse autoritarismo. A Justiça Eleitoral ordenou a suspensão de suas redes sociais, após um pedido do PSB, partido de Tabata Amaral, numa clara tentativa de calar uma voz dissidente. Marçal, no entanto, não se deixou abater e rapidamente mobilizou seus seguidores para um perfil reserva no Instagram, onde já superou seus adversários em números.

A resposta contundente de figuras como Jair Bolsonaro e Nikolas Ferreira contra essa censura evidencia o crescente descontentamento com as ações do Judiciário. Em uma entrevista à Gazeta do Povo, o renomado jurista Ives Gandra Martins comparou a suspensão dos perfis de Marçal ao tratamento recebido por Bolsonaro, destacando as perigosas implicações para a liberdade de expressão e a democracia no Brasil.

Estamos diante de um momento crítico em que as liberdades individuais estão sob ataque, e é mais urgente do que nunca que a sociedade brasileira reaja a essas investidas autoritárias.

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