terça-feira, 2 de novembro de 2010

Contador entre os dez cargos com maior dificuldade de serem preenchidos

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via IFRS Contábil de IFRS Contábil em 01/11/10

RIO - Em pesquisa realizada com 35 mil empregadores de 36 países, a Right Management, consultoria especializada em gestão de talentos e carreiras, identificou os dez cargos com maior dificuldade de serem preenchidos no Brasil e no mundo. De acordo com a consultoria, a escassez de talentos vem se mostrando um grande desafio para as empresas, mas especialmente no Brasil, onde 64% dos empregadores indicaram dificuldade em preencher cargos. No mundo, esse percentual é de 31%.

Segundo a pesquisa, no mundo, os dez cargos com maior grau de dificuldade para serem preenchidos são: "trabalhos qualificados", representantes de vendas, técnicos, engenheiros, profissionais de contabilidade/finanças, operadores de produção, secretários e assistentes pessoais, executivos de administração, motoristas e operários.

No Brasil, a ordem é a seguinte: técnicos, "trabalhadores qualificados", operadores de produção, secretários e assistentes pessoais, operários, engenheiros, motoristas, profissionais de contabilidade/finanças, profissionais de TI e representantes de vendas.

Elaine Saad, country manager da Right Management, explica que a área de trabalhos qualificados pode englobar uma gama de profissões que variam de país para país. São profissionais com uma qualificação muito específica. Alguns exemplos citados por Elaine são: especialistas em biotecnologia, advogados com conhecimentos em leis trabalhistas e administradores especializados em e-commerce.

Ela ressalta que as empresas muitas vezes encontram dificuldades de preencher uma vaga porque não conseguem achar um profissional que combine a formação, a experiência e a inteligência emocional necessária para a execução da função:

- Quando esses profissionais apresentam um bom equilíbrio dessas três características, começam a ser disputados assiduamente por diversas empresas, levando-as a uma guerra de talentos, que tende a piorar nos próximos anos conforme a competitividade entre as empresas se torna mais efetiva.

Na opinião da especialista, a solução para o problema só será possível através de uma ação combinada entre sociedade e governo. O governo, diz ela, deve proporcionar melhor educação desde a infância e maior acesso a cursos de ensino superior de qualidade. Ao mesmo tempo, as empresas devem procurar investir no treinamento da sua própria força de trabalho. Além disso, devem criar uma política de recursos humanos forte para não perder para o mercado de trabalho os profissionais que qualificaram e nos quais investiram tempo e recursos.

Fonte: O Globo


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