quinta-feira, 23 de março de 2023

Como a esquerda instrumentalizou o sistema de justiça americano para perseguir adversários políticos, enquanto protege criminosos

LEANDRO RUSCHEL - 22 DE MARÇO 2023

O que acontece lá se repete no Brasil. Coincidência? Não! Tem método e planejamento.

Na noite de 12 de fevereiro de 2022, Christina Lee, uma produtora musical de 35 anos, chegava em casa após o trabalho em Nova York. Ela não percebeu que estava sendo seguida por Assamad Nash (25), um criminoso com extensa ficha policial.

Nash assassinou Christina com 40 facadas.

Poucas semanas antes, em 6 de janeiro do mesmo ano, Nash havia sido preso por vandalizar 27 máquinas de venda de passagens de metrô. Na mesma ocorrência, ele foi acusado de resistir à prisão e fuga de custódia policial. Ele entrou em luta corporal com os policiais.

Mesmo assim, ele foi solto no mesmo dia, sem pagar nenhum tipo de fiança, graças à política implementada por um novo procurador distrital que havia assumido poucos dias antes.

Alvin Bragg é um dos "procuradores de George Soros" que foram eleitos nos últimos anos em grandes cidades americanas. Eles são chamados assim porque têm em comum o fato de suas campanhas terem sido bancadas pelo globalista Soros e por defenderem uma postura pró-crime.

Ao assumir o cargo em 1º de janeiro de 2022, Bragg anunciou que deixaria de fazer denúncias contra crimes "leves", como prostituição, invasão de propriedades, resistência à prisão e furtos de baixo valor, como forma de "combater o racismo".

A soltura do assassino de Christina é resultado direto dessa política. Não é um caso isolado. Crimes violentos tiveram um aumento de 26% apenas no ano passado.

Durante sua campanha (nos EUA, procuradores são eleitos pelo povo), que contou com dinheiro de Soros, ele prometeu investigar e indiciar Donald Trump, tratado como inimigo número um da esquerda americana.

Ele moveu céus e terras para investigar um caso obscuro de pagamento feito por advogados de Trump a uma ex-atriz pornô, para que supostamente ela não revelasse detalhes do affair que teria mantido com o ex-presidente. Trump nega o relacionamento e diz ter sido vítima de chantagem.

O pagamento aconteceu em 2016, durante a campanha eleitoral, e foi lançado nas contas da campanha como honorários advocatícios. Em 2017, o escândalo veio à tona, e foi investigado pela Comissão Federal Eleitoral, que não identificou nenhum crime.

Anos depois, Bragg utilizou uma lei de Nova York sobre lançamentos contábeis para investigar Trump. Tal lei não prevê punição além de multa para o crime, a não ser que tal lançamento errado ocorra em paralelo a outro crime, que no caso seria um suposto crime eleitoral, aquele que a própria agência federal responsável por investigar o caso não encontrou...

Em outras palavras, um procurador conhecido por não investigar ou denunciar crimes considerados leves optou por buscar minúcias contra quem ele considera um adversário político, com claro objetivo persecutório. Esse comportamento tem se torando padrão. Basta comparar o tratamento da Justiça em relação aos detidos pelos protestos violentos de 6 de janeiro, contra a eleição de Biden, e a falta de ação em relação às centenas de atos de violência cometidos pelo Black Lives Matter ou pela Antifa nos últimos anos.

Agora, caso seja indiciado, Trump pode ser preso, mesmo que temporariamente, até que seja proferida uma sentença definitiva, que dificilmente resultaria em tempo de prisão. O objetivo é inviabilizar sua candidatura à presidência.

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