07 fevereiro 2025

Por que a proposta do Trump, no que diz respeito à Faixa de Gaza, não é tão estapafúrdia quanto estão alegando?

por Leandro Ruschel

É preciso lembrar que Gaza representa apenas uma parcela minúscula do território reconhecido como palestino. Há alguns anos, Israel retirou-se do controle dessa área, deixando-a sob administração dos próprios palestinos.

Rapidamente, o grupo terrorista Hamas dizimou integrantes do rival Fatah e assumiu o poder em Gaza, impondo um regime totalitário à população. Foi esse mesmo grupo que organizou um atentado terrorista em massa, assassinando mais de 1.200 civis israelenses a sangue-frio, além de cometer estupros, sequestros e torturas. Esse ataque desencadeou a guerra de Israel contra o Hamas, resultando em grande sofrimento para os civis de Gaza por conta da do uso da população civil como escudo humano.

Agora, com o cessar-fogo, o Hamas voltou a controlar o território, reprimindo a população e planejando novos ataques contra Israel, o que inevitavelmente leva a mais um ciclo de violência. A região está devastada e dificilmente haverá paz para qualquer pessoa que permaneça ali. A sugestão de Trump é realocar a população para o Egito e para a Jordânia, países que já abrigam um grande número de refugiados.

O Estado Palestino poderia ser estabelecido na Cisjordânia, enquanto Gaza seria desocupada.

Qual seria uma alternativa menos pior do que essa?

Dada a reação da esquerda globalista a uma proposta feita por Trump, fica evidente que eles não estão nem aí para o povo palestino, que parece ser um dos povos mais usados como bucha de canhão na história.

Melhor deixar toda aquela gente sem nada, em meio a escombros, escravizada por um grupo terrorista e usada como escudo humano pelos próximos 100 anos...

 

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