A linha do tempo do atentado contra Trump deixa sérias dúvidas sobre a atuação do Serviço Secreto

LEANDRO RUSCHEL
JUL 18, 2024

Thomas Crooks foi morto 26 segundos após disparar seu primeiro tiro contra Donald Trump em seu comício. Atiradores avistaram Crooks no telhado às 17h52, 20 minutos antes do primeiro disparo.

Os detalhes foram apresentados ontem durante uma reunião virtual de representantes do FBI para senadores americanos.

11 segundos após o primeiro disparo, que ocorreu às 18h12, os atiradores localizaram Crooks.

15 segundos depois, Crooks foi morto a tiros, de acordo com a ABC News, que reportou a reunião entre os senadores e o FBI.

Cronograma, segundo as informações que foram reveladas até agora:

17h10: Crooks foi inicialmente identificado como uma pessoa de interesse.

17h30: Crooks foi visto com um telêmetro (um dispositivo de precisão destinado à medição de distâncias).

17h52: Crooks foi avistado no telhado pelo Serviço Secreto dos EUA (USSS).

18h02: Trump sobe ao palco.

18h10: Pessoas apontam para Crooks em cima do telhado e chamam por agentes da polícia local que estavam no evento.

18h12: Crooks dispara os primeiros tiros.

11 segundos após o primeiro disparo: Crooks é identificado pelos snipers do Serviço Secreto.

15 segundos após identificação: Crooks é neutralizado com um único tiro.

Baseado nesses dados, não há como deixar de questionar a atuação do Serviço Secreto.

Como é possível que agentes tenham visto o sujeito diversas vezes, em atitudes suspeitas, e posteriormente com uma arma, e nada fizeram? O protocolo de segurança exige a retirada imediata do presidente em caso de perigo iminente.

Simplesmente não dá para acreditar em mera "falha".